terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Faxina da Alma

Faz tempo que não visito "Meu Mundo"... Mais uma vez sumi, mais uma vez dei prioridade a outras atividades e, mais uma vez a tristeza me trouxe de volta... Mais uma vez (provavelmente definitiva) meu relacionamento terminou...

Ano novo e vida nova, definitivamente... Mesmo que de forma involuntária. É hora de recomeçar, de catar os caquinhos do coração e seguir em frente... Uns dias mais fáceis, outros mais difíceis, mas o tempo sempre passa, não para nunca... e o futuro só a Deus pertence, só Ele sabe a razão pra que determinadas coisas aconteçam em nossa vida... 

Chorar... A lágrima lava a alma, enquanto eu não me sentir nova por completo vou continuar chorando... espero que não por muito tempo. 
E talvez o melhor tempo e a melhor forma de retomar esse blog seja agora e desse jeito!

Faxina da Alma

Não importa onde vc parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível
e necessário "RECOMEÇAR".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida 
e o mais importante...
acreditar em vc de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi pra pedoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechastes a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...
de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo
de aprender a pintar... desenhar... dominar
o computador... ou qulquer outra coisa...

Olha quanto desafio... quanta coisa nova
nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira... tem tanta gente que vc afastou
com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
pra "chegar" perto de vc.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
O mal humor vai comendo nosso figado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar... hoje é um bom dia pra começar 
novos desasfios.
Onde vc quer chegar? Ir alto... sonhe alto... 
queria o melhor do melhor... queria boas coisas para a vida...
pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor... 
O melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental
joga fora tudo que te prende ao passado...
ao mundiho de coisas tristes

Fotos... peças de roupas, papel de bala... 
ingressos de cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas... Nós Somos o "Amor"

"Porque sou do tamanho daquilo que vejo
e não do tamanho da minha altura".

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Voltei... mais uma vez

Olá, Meninas...
Quanto tempo não ando por aqui... Tantas coisas aconteceram na minha vida.
Namoro acabou, sofri pra caramba, reatamos, por motivos de força maior ele viajou, passei maus bocados (e ainda estou passando porque ele só volta daqui a exatos 303 dias, um ano sem beijo, sem cheiro, sem carinho, sem dormir de conchinha, sem abraço, sem passeios, sem brigas, sim, até delas eu tenho sentido falta, por incrível que pareça :( ).

Saudade dói, viu... Como diria Martha Medeiros, é a "dor que dói mais".

Queria voltar ao Meu Mundo com uma história tão linda...  Vocês conhecem a história de Penélope???


Na mitologia grega, Penélope (Πηνελόπη) é a esposa de Ulisses. Era filha de Icarius e sua esposa Periboea. Ela aguarda por Ulisses durante todo o seu retorno da Guerra de Tróia, narrado na Odisséia, de Homero.Enquanto Ulisses guerreava em altos mares, o pai de Penélope sugeriu que sua filha se casasse novamente. Ela, uma mulher apaixonada e fiel ao seu marido, decidiu que o esperaria até a sua volta. Perante a insistência de seu pai, para não desagradá-lo, Penélope resolveu aceitar a corte dos pretendentes à sua mão, mas com uma condição: casaria somente após terminar de tecer uma colcha. Colcha esta tecida em tricot, para que a noite o destrabalho rendesse.E assim fez: de manhã aos olhos de todos, Penélope tecia a colcha, de noite ela a desmanchava. E foi assim até uma de suas servas descobrir a mentira e contar toda a verdade. Ela então teve outra idéia e fez a proposta para seu pai e para seus pretendentes que o homem que conseguisse atirar uma flecha com o arco que Ulisses tendeu, poderia se casar com ela, e foi assim que nenhum pretendente conseguiu. Até o dia em que um mendigo pediu para tentar atirar e conseguiu, na mesma hora Penélope reconheceu seu amado marido Ulisses. Penélope só teve um filho chamado Telêmaco, filho de Ulisses.
 
Peço a vocês permissão para fazer do Meu Mundo a minha colcha de tricot... estou mesmo precisando ocupar cada segundo do meu tempo...
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lá está ela...

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos(...)
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Acostuma-se...

Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas.




Acostuma-se...


Não que pare de doer,


mas que cai no entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução.




No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero,




até que a vida o faça realmente ser.



 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O eterno clichê...

"Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”.
Passa sim e,
quando passar, algo muito mais triste vai acontecer:
eu não vou mais te amar.
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar.

 É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer.
O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado,

ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro,
em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, e

u imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim,
eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe,
pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A dor que dói mais...

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

ઇઉ Que tal alimentá-los?

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